domingo, 20 de outubro de 2013

Ser ou não ser?!


Inicialmente, tudo o que ela queria era ser uma pessoa normal. Se cobrava muito em agradar a todos e a estar sempre alegre e forte na frente das pessoas. Mas com o passar do tempo percebeu que isso não a tornava nada normal, apenas a consumia, e muito, porque ninguém é perfeito!
Não tente agradar á todos, é impossível!

De nada adianta fazer se você não está a vontade com aquilo que pratica. Apenas viva, agrade á si mesmo!

Então, ela resolveu viver, tirou todo aquele peso de suas costas e saiu pra dançar! Dançava como se fosse a última canção de sua vida...se entregou, jogou-se de cabeça!
Mas isso também teve um peso em sua vida, por se entregar demais às coisas exteriores acabou se esquecendo daquilo que acontecia ali, ao seu redor, em sua família, família esta em que ela carregava nos braços e ninava todas as noites de sábado á noite enquanto seus amigos se divertiam! E mais uma vez, ela foi com muita sede ao pote!
Uma noite se pegou pensando: "Por que tenho que ser tão intensa nas coisas que faço?! Por que não consigo balancear minha vida?!"
E mais uma vez voltou ao impasse inicial: "TENHO que agradar á todos a minha volta!"

Mas lembra o que você queria ser inicialmente?! ... NORMAL, não era?! Você conseguiu moça, ser normal é se permitir errar, não agradar á todos, se jogar de cabeça em algumas situações e se arrepender disso depois!
Parabéns, você está vivendo! Manhãs cinzentas e tardes ensolaradas, altos e baixos... A vida é assim, ser normal é assim!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Saída de emergência

Prometi a mim que não iria mais escrever coisas depressivas aqui, mas não dá porque é por aqui que eu consigo dar escape às minhas emoções e sentimentos, parece que quando escrevo deixo extravasar todas as emoções que estou sentindo no momento e hoje é o dia que terei que quebrar esta promessa.

Pra você que sabe, e para os que não sabem também (felizardos), o que é chegar em casa e ouvir os gritos da rua, chegar em casa e encontrar sua mãe e irmãs discutindo, ficar ouvindo gritos e xingamentos por mais de 15 minutos, e ainda nesse meio a discussão persistir em continuar e você ali: "Não, não vou me intrometer afinal cheguei no meio da discussão e não sei o que está acontecendo", mas as pessoas envolvidas continuam ali, persistentes no bate boca, por fim, depois de muito, param, porém um fica se lamentando e proferindo palavras baixas, tristes e depressivas....você, que não tem nada a ver, acaba se contaminando com esta má energia que paira no ar e de um supetão ESTOURA! ...e na maioria das vezes que isso acontece, você joga a primeira coisa que vê na frente, chuta, empurra e esmurra tudo o que vê pela frente... Aí descobre que quem está se prejudicando é você e mais ninguém, então percebe que nada vai mudar, afinal sempre foi desse jeito.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ano novo... e suas promessas

Engraçado é o efeito que o clima de fim de ano faz com as pessoas, todos passam a ser generosos, compreensivos e solidários uns com os outros, mas faço apenas uma pergunta:
- Por que ter que esperar pelo fim de ano para agir/ser assim com as pessoas que convivem ou, mesmo que por um pequeno momento, fizeram parte de sua vida?!
Bem, fica aí uma reflexão!

Sem mencionarmos as promessas de início de ano, as velhas novas listinhas de objetivos e metas a serem cumpridas no ano que se inicia. Não faço aqui uma crítica à quem segue este, digamos que, ritual, porque também o faço, mas confesso que nem sempre cumpro ao menos a metade do que coloco no pedaço de papel em vezes até nem sei onde o coloco! rs

O que quero que reflitam é que em vez de ficarmos prometendo e criando listas de metas a serem cumpridas neste ano, por que não realizarmos estas metas?! Ao invés de pegarmos papel e caneta vamos colocar a mão na massa, vamos fazer ao invés de escrever em um pedaço de papel e esquecê-lo em algum canto de uma gaveta! Afinal, o que queremos fica em nossas mentes e serão elas que nos guiarão para tornar real nossos objetivos!

domingo, 17 de junho de 2012

Fracasso

Você já teve a sensação de se sentir uma inútil?!
Pois é desse jeito que me sinto no momento...as lágrimas que escorrem pelo meu rosto só reforçam ainda mais a ideia de que sou um fracasso na vida!
Nada dá certo e as coisas só pioram ainda mais. Tento ser o mais forte possível, mas chega um momento que não dá mais pra aguentar tantas coisas ao mesmo tempo e eu desabo! Desabo e sofro sozinha. Sozinha porque não quero que ninguém tenha pena ou dó de mim, não quero que tenham uma imagem de que sou frágil e sensível e por não permitir que as pessoas me rotulem dessa maneira sofro ainda mais e só me ferro com isso!
Sinto que estou sendo falsa comigo mesma, pois me cobro tanto, mas só falo, não ajo da maneira que devo agir! Nem almenos me permito chorar em voz alta quando a emoção vem!
Sinto que a cada dia desço um pouco mais fundo...à milímetros do fundo do poço! Não aguento mais!

domingo, 13 de maio de 2012

DENTRO DE UM ABRAÇO


   Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento?
     Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à estreia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é irreproduzível.
     Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito
congestionado, numa cadeira de dentista. 


E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?
     Meu palpite: dentro de um abraço.
     Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.           
    Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
     O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.
     Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beira-mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com
a pessoa que você mais ama?
     Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se
manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Entrando na semana dos namorados, recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Música para a alma

Ah a música... linda não?! Eu particularmente à amo!!!
Ela é praticamente tudo pra mim, é minha amiga, minha companheira, minha conselheira, meu refúgio, enfim é minha vida!!!


Música de Quando em Quando

Quando estou triste ela me alegra,
Quando estou indecisa ela abre minha mente,
Quando me apaixono embala meus sonhos,
Quando estou nervosa ela me acalma a alma,
E quando faltam-me as palavras ela fala por mim!
Rosana R.



Bom, então deixemos que a música fale por nós! Abaixo trago uma pequena lista (com vídeos) de algumas das músicas que me expiram!



Pronto gente, vou parar por aqui se não vai um bom tempo aqui! rsrsrsrs Qualquer dia eu posto mais músicas!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Investir no sossego do próprio coração


Foto: desconheço o autor

Investir no sossego do próprio coração é algo tão complexo por causa da sua simplicidade. Porque ser simples é uma das coisas que mais dificulta a nossa vida. Investir no sossego do próprio coração é não abrir uma brecha, que poderá virar uma represa, para alguém que não está disponível afetivamente. É prestar atenção nos sinais e indícios que a pessoa dá, logo nos primeiros encontros, do tamanho do sofrimento ou da alegria que ela poderá lhe proporcionar. É saber-se só em quaisquer situações, mesmo acompanhado, pois as consequências de nossas escolhas são absolutamente nossas.

Investir no sossego do nosso próprio coração é saber que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor. É proporcionar-se bons momentos divorciando-se de tantos lamentos. É não adiar sofrimento postergando decisões tão necessárias. É não se acomodar com a falta de excitação pelas coisas, pessoas, trabalho. É saber-se merecedor de experienciar um amor inteiro, intenso, extenso, imenso, verdadeiro... Recíproco! É aumentar, um pouquinho a cada dia, o seu tamanho. É ter a certeza e a confiança de que as coisas têm um encaixe, mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas, ou relacionar-se de outra forma.

Investe no sossego do próprio coração quem não rumina o que machuca, quem não fica descascando a ferida impedindo que a mesma cicatrize, quem não se disponibiliza de maneira subserviente e em tempo integral ao ponto de ser desvalorizado ou descartável, quem não aceita menos do que merece: coisas pela metade. Investe no sossego do próprio coração quem sofre, grita, chora, mas cresce! Quem não se repete, quem se surpreende consigo mesmo, quem trabalha o desapego, quem se abre para as coisas que possuem mais calor e sensibilidade.

Investir no sossego do próprio coração é coisa que não vem com a idade, mas com a ideia de que se pode vivenciar um momento de paz e repouso, é desocupar o peito para abrir espaço para o novo, é entregar-se ao desconhecido com inocência e totalidade, é não ter medo de pronunciar verdades, é ser honesto consigo, com o outro.
Investe no sossego do próprio coração quem não se contenta com pouco.
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Marla de Queiroz
(Texto retirado do blog <http://doidademarluquices.blogspot.com/> de autoria de Marla de Queiroz)